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Centro Paula Souza e IBM lançam P-Tech em encontro na Capital

Nova modalidade de ensino, que tem início no primeiro semestre de 2019, possibilita conexão entre sala de aula e realidade dos setores produtivos


Laura Laganá destacou as vantagens da aplicação prática do aprendizado de sala de aula nos laboratórios da IBM

O Centro Paula Souza (CPS), em parceria com a IBM, está trazendo para o Brasil o modelo educacional P-Tech. O programa, que fomenta o desenvolvimento de competências profissionais ligadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, prepara estudantes para a economia digital, combinando o conteúdo teórico da formação profissional com experiências práticas dentro de empresas. Além disso, os cursos do P-Tech possibilitam de forma inédita nas instituições públicas do País a articulação dos Ensinos Médio, Técnico e Superior.

O lançamento do P-Tech foi anunciado nesta quinta-feira, 6, na sede da IBM, na Capital. A diretora-superintendente do CPS, Laura Laganá, e o presidente da IBM Brasil, Tonny Martins, participaram do evento. “O principal diferencial desta nova modalidade de ensino é a possibilidade de aplicação do que se aprende em sala de aula no ambiente real de trabalho”, avaliou Laura Laganá. “É um caminho eficiente para a formação profissional, que visa a integração entre educação e setores produtivos.”


Objetividade e eficiência

O P-Tech será implantado no primeiro semestre de 2019 nas Fatecs Americana, na Região de Campinas, e Zona Leste, na Capital. São oferecidas 40 vagas em cada unidade no período da tarde. A prova do processo seletivo será aplicada dia16 de dezembro.

Nas primeiras turmas da nova modalidade, o ingresso ocorre pelo Ensino Médio com Habilitação Técnica Profissional em Desenvolvimento de Sistemas, que, além das três mil horas regulares do curso, terá mais 200 horas de atividades práticas dentro da IBM. “O P-Tech é projetado para apoiar o desenvolvimento de futuros profissionais, oferecendo habilidades técnicas e experiências de trabalho envolvendo as tecnologias mais avançadas”, explicou Martins.

Ao concluir o ciclo de três anos, o aluno poderá completar o curso superior tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas em mais dois anos de estudo na Fatec, sem necessidade de novo Vestibular. Desta forma, em cinco anos, o estudante terá os diplomas dos Ensinos Médio, Técnico e superior Tecnológico – atualmente, são necessários seis anos.


Parcerias são essenciais

O Brasil, junto com a Colômbia, é pioneiro no lançamento do P-Tech na América Latina, unindo-se a países como Austrália, Cingapura, Coréia do Sul, Estados Unidos, Irlanda, Marrocos e Taiwan. O modelo procura moldar pessoas intelectualmente curiosas, profissionalmente bem-sucedidas, qualificadas e adaptáveis para setores competitivos e de trabalho.

“É um exemplo de metodologia ativa, que propõe o aprendizado a partir da resolução de problemas e desafios reais dos setores produtivos”, disse Laura Laganá, ao ressaltar que a participação da iniciativa privada é essencial para expandir a oferta de cursos orientados pela nova modalidade.

“Para impactar o maior número possível de jovens no Brasil, buscamos outras companhias interessadas em atuar como parceiras educacionais na missão de formar profissionais do século 21", concluiu Martins.


Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços, é de aproximadamente 208 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 83 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica. 

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