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Legislativo aprova projeto que oficializa Osasco e Estrela como cidades-irmãs



Antes de virar lei, proposta precisa passar por mais uma votação

As cidades de Osasco e Estrela, no Rio Grande do Sul, viveram juntas momentos de união e reconstrução. O município gaúcho, afetado pelas chuvas entre abril e maio deste ano, teve 75% do território devastado e passa por um momento de reconstrução — que contou com um capítulo de participação especial de Osasco, graças à união das duas populações.

Essa história bem-sucedida de solidariedade foi relembrada nesta terça-feira (26), durante a 73ª Sessão Ordinária da Câmara de Osasco, que ficou marcada pela aprovação, em primeiro turno, de um projeto que estreita ainda mais a relação entre as duas cidades.

De iniciativa do Executivo, o Projeto de Lei 70/2024 declara “Cidades-Irmãs” os municípios de Osasco (SP) e Estrela (RS). Segundo informações contidas no texto, o objetivo da proposta é fortalecer a cooperação entre as duas cidades e promover a base de reestruturação do município gaúcho.

Na Tribuna, o vereador Josias da Juco (PSD) detalhou os objetivos da proposta, que recebeu 15 votos favoráveis em Primeira Discussão. “Não podemos fazer um tratado, sem um Projeto de Lei que firme e regulamente essa parceria. Naquele momento em que as doações saíram de Osasco, a gente viu uma grande mobilização de todos”, explicou. 

Na época, o prefeito Rogério Lins (Pode) encabeçou um movimento de solidariedade e conheceu de perto a realidade de Estrela. Equipes da Defesa Civil, Guarda Civil Municipal e de voluntários também participaram ativamente do processo no local. 

Um desses voluntários foi o então coordenador do Departamento de Bem-Estar Animal de Osasco e atualmente vereador, Alexandre Capriotti (PL). “Através do prefeito Rogério Lins, do Fundo Social de Solidariedade, da primeira-dama, de manifestação dos vereadores e da população, Osasco colaborou com mais de 100 toneladas de alimentos, roupas e remédios para a cidade de Estrela”, recordou.

Para que os dois municípios sejam considerados “irmãos”, o projeto precisa passar por mais uma votação — o que deve acontecer na sessão da próxima quinta-feira (28).

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