Cobrança por mais fiscalização é um dos pontos questionados
A Companhia Municipal de Transportes de Osasco (CMTO) foi alvo de críticas na última quinta-feira (24), durante a 44ª Sessão Ordinária da Câmara de Osasco.
A falta de fiscalização foi um dos problemas apontados por vereadores que usaram a tribuna para tecer críticas à gestão do órgão. O vereador Pelé da Cândida (MDB) apontou que a CMTO deixou de exercer a função de empresa de transporte depois que o serviço passou a ser executado pelas concessionárias Urubupungá e Viação Osasco.
“Hoje a cobrança é grande e o pessoal na rua pergunta se ainda existe a CMTO e se não virou um cabide de emprego. Muita coisa ficou para trás, principalmente a questão dos pontos de ônibus”, desabafou.
O parlamentar reclamou do baixo número de pontos de ônibus nas avenidas São José e João Ventura dos Santos. “Precisamos de uma CMTO mais ativa que possa fiscalizar essa situação”, acrescentou.
O vereador Emerson Osasco (Rede) lamentou que a população sofra com a falta de ônibus adequados para atender a demanda dos bairros periféricos. “As ruas são muito curtas e existe a necessidade de veículos adaptados, como micro-ônibus, que atenderiam melhor a população. A gente precisa de alguém que atue mais nessa questão dos transportes em Osasco”, pontuou.
O vereador Ralfi Silva (Republicanos) também manifestou insatisfação com a CMTO e reclamou da falta de fiscalização em relação às atividades executadas pelas concessionárias do serviço de ônibus. “Infelizmente a gente não vê fiscalização. Essas televisões novas que estão nos pontos de ônibus, não teve licitação. Esta Casa precisa ter uma comissão e fiscalizar de perto a CMTO”.
Já o vereador Zé Carlos Santa Maria (Patriota) falou da dificuldade para a implantação de um novo ponto de ônibus no bairro Recanto das Rosas. “Os moradores estão andando mais de um quilômetro para tomar o ônibus. Eu pedi um ponto e negaram, porque o trajeto ia aumentar em 600 metros e aumentaria o valor da tarifa”, lamentou.
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