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Secretaria de Saúde de Osasco orienta sobre cuidados e prevenção contra a “varíola do macaco”



Recentemente, cidades brasileiras e do exterior têm registrado aumento de casos de Varíola dos Macacos (Monkeypox). Trata-se de doença viral declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 23 de julho, com base no registro de casos em vários países, o que eleva o risco de uma disseminação internacional.

Atenta à questão, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Osasco destaca quais são os principais sintomas, formas de transmissão e como proceder em caso de suspeita de infecção.

Febre, dor no corpo, náusea, cansaço, calafrios e o aparecimento de lesões e feridas parecidas com catapora, espinhas ou bolhas em algumas partes do corpo (ex: rosto, dentro da boca, mãos, pés, peito, genitais ou ânus) são alguns dos sintomas da doença.

A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo: abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Outro meio de transmissão é via placentária (varicela congênita).

A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Ou seja, a principal forma de proteção é evitar contato direto com pessoas contaminadas. Portanto exige atenção. O período de incubação da varíola do macaco é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS.

Alguns cuidados preventivos são semelhantes à prevenção da covid-19, como usar máscara em público, para a proteção de gotículas e saliva; higienizar as mãos com frequência; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.

O público mais vulnerável são crianças, mulheres grávidas, lactantes e crianças e pessoas com doenças autoimunes ou imunossupressão.

No último levantamento da Secretaria de Saúde, dia 9/8, foram diagnosticados 25 casos de Monkeypox no município, todos clinicamente estáveis.

Atualmente, o diagnóstico da doença é realizado de acordo com a análise clínica somada ao resultado laboratorial da coleta das secreções das lesões de pele, via RT-PCR no Instituto Adolfo Lutz.

A Prefeitura de Osasco conta com o Plano de Contingência elaborado e ativado. Assim, qualquer paciente com suspeita será atendido nos serviços de saúde e receberá as orientações cabíveis, informou o secretário Fernando Machado.

Em caso de suspeita, é essencial que o sintomático procure atendimento médico imediatamente e relate a ocorrência.

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